Ah!
Chico, quanta ternura
Semeaste
no caminho.
Lembrando
a tua lisura,
A
mansidão e o carinho,
Tem-se
decerto a noção
Que
aquele teu jeito manso,
Sereno,
pequenininho,
Passava
sempre a lição
Que
a gente pode ser grande
Sem
macular a razão;
Que
a gente pode ser forte
E
usar a força da gente
Em
beneficio do irmão;
Que
a gente pode ser meigo
Diante
da ingratidão.
Ah!
Chico, muito obrigado
Por
teu exemplo de amor,
De
fé, pelo teu legado,
Por
teu comprometimento,
Por
toda sabedoria,
Pelo
teu encantamento,
Por
toda tua poesia.
Com
o teu ensinamento,
Com
todo teu bom humor,
Com
toda tua magia
Eu
penso que a própria dor
Bebeu
da tua alegria;
Por
todo exemplo deixado
Ah!
Chico, muito obrigado!