Era
uma vez um menino
tão
travesso, tão traquino
que
vez em quando sonhava.
Queria
ser Presidente,
mandaria
em toda gente.
Poderoso,
imaginava.
Senhor
da situação,
Bolsolino
acreditava,
pra
governar a nação
velocípede
bastava.
Equilíbrio
dispensava.
Decerto nem precisava
de
carta de direção.
Se
o sinal fosse vermelho
fosse
amarelo, atenção,
ultrajaria
a verdade.
E
o poderoso chefão,
do
sonho à realidade,
assumiu
a direção.
No
abuso de autoridade
entrou
pela contramão,
e à
toda velocidade
atropelou
a nação
mais
que isso, na verdade,
a
esperança e o cidadão.
João Prado