sábado, 26 de setembro de 2015

ENCONTRO


Quem poderia julgá-los
tão juntinhos!
Os nossos corações
que separados vagaram,
mas trazendo ensegredados
a tanto tempo
a ânsia de carinhos.
Quem poderia julgar
que nós sozinhos
ainda íamos passar
de braços dados.
De alma, sonho, amor
entrelaçados.
O mesmo amor que uniu
nossos caminhos.
Quem poderia julgar
que os nossos passos,
num constante divergir
nos seus compassos,
aos poucos nossas vidas
já juntavam.
Talvez, quem sabe?
muito intimamente,
se amassem,
tu e minh’alma contente
e os nossos corações
se namoravam.