Aí ela pegou a faca
eu vi, seu moço
e ZÁS, com um golpe frio
e do pescoço
o sangue fez jorrar.
De nada valeu da morta
a resistência,
pois ela demonstrava ter
experiência no jeito de matar.
Depois então
da água que fervia no fogão
sobre o corpo inerte derramou.
Aí, ato contínuo
friamente
foi-lhe tirando as roupas
bruscamente
até que o corpo inteiro
desnudou.
E a cabeça fez-se decepada,
as coxas também foram separadas
e o tronco num só golpe
aberto ao meio.
Picou-lhe em pedacinhos,
disparate.
Pôs sal, pôs cebolinha,
pôs tomate,
depois de lhe arrancar
todo o recheio.
Havia uma emoção
nos olhos dela
quando temperou toda a galinha
e pôs pra cozinhar
numa panela.