A roda gigante
do parque
sobe e desce,
sobe e desce,
sobe e desce,
sobe e desce,
e as pessoas
passam bem junto
das estrelas
Depois passam
sorrindo
rente ao chão;
e uma explosão
de gargalhadas
acontece
durante o sobe e
desce.
Eu queria que
essa gente
compreendesse
que a roda
gigante da vida
sobe e desce,
sobe e desce,
sobe e desce,
até parece a do
parque,
até parece.
Eu queria que
essa gente
compreendesse
e sorrisse
quando andasse
lá por cima,
mas viesse
sorrindo
se descesse.
Eu queria que
essa gente
compreendesse
e caísse no
samba,
e secasse esse
pranto
e deixasse a dor
num canto
que o programa é
de cantar.
O nosso parque
foi montado na
avenida
e quem souber viver
a vida
nem vai ver a
dor passar.
Eu queria que
essa gente
compreendesse
que o cair não
mete medo,
que o subir não
tem segredo
que o descer vai
ser brinquedo
pra quem crer no
“levantar”.
Alegria, minha
gente!
essa dor passa, cantando.
Quem tem flores
nos caminhos
quem tem sol
dourando o peito
decerto não tem
direito
de viver se
lamentando.
E alegria, minha
gente,
é uma festa
interior
feita de sorriso
e paz,
quando o tédio
vai chorando
pelas mãos do
nunca mais.
Alegria, minha
gente!
Leva o riso na
subida,
trás o riso na
descida
no sobe e desce contente.
Pois no meio da
descida
nessas guinadas
da vida
que se vê constantemente
quem teve muito
juízo
já trás consigo
o sorriso
pra subida
novamente.
E quem andou
pelos bancos
dessas escolas
da vida
nem faz questão
da subida
pois sabe que a
vida traz.
Tanto faz andar
lá em cima
ou lá em baixo,
tanto faz.
O importante na
corrida
é carregar na
descida,
da subida a
mesma paz.
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