Mas Mengo que desgraceira!
Vai ficar nessa pasmeira
ou vai jogar pra vencer?
Antigamente, Mengão,
você batia um bolão
dava até gosto de ver.
Tempos bonitos de glória,
cada jogo uma vitória,
vida de tranqüilidade.
Agora o jogo começa
você cai, você tropeça;
ta faltando intimidade?
Botei camisa e boné
saí pra dar um “rolé”
Eu era todo Mengão.
Um safado, bem safado,
me pediu tudo emprestado
pra fazer pano de chão
Ô Mengão, tá tudo errado!
Eu já ando amargurado
pois é tanta gozação.
Como é que vai o “Menguinho”
com “ar” de „„pequenininho‟‟?
É segunda divisão!
E a gozação é geral,
tem time perna de pau
limpando a cara comigo.
No bar lá perto de casa
a gozação cria asas,
parece campo inimigo.
“Ô Seu Manoel, por favor,
uma vela, meu senhor,
tem alguém agonizando.”
E eu tenho que engolir,
ficar calado e ouvir.
É certo o que estão falando.
Ô Mengão, não compreendo,
francamente eu não entendo.
Explicação não se encontra
o treinador “na ferida”:
“Quero gol nessa partida”
Você vai e faz gol contra!
É, o outro time jogava,
fizemos gol onde dava.
Explica-se o jogador.
O treinador não pediu?
O gol saiu, não saiu?
E ainda sou goleador.
É triste, mas é verdade,
um torcedor nessa idade
viver o que estou vivendo.
Ô Mengão, vê se te ajeita.
isso é praga ou coisa feita?
Não estou te reconhecendo.
Nos tempos idos Mengão,
com a meta de campeão,
era o jogo disputado.
Hoje na fase indecente
a gente torce somente
para não ser rebaixado.
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